quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Revista QUEM: 10 perguntas dos leitores para Márcia Goldschmidt .



Já há alguns anos, a apresentadora passa 15 dias gravando o programa Márcia, em São Paulo, e o restante do mês em sua casa em Miami. “Miami é o melhor lugar do Brasil. Só tem brasileiro, não tem violência. Tem uma paisagem linda”, diz a paulistana de 46 anos, que já trabalhou como produtora de shows de artistas brasileiros na França e comandou a agência de relacionamentos Happy End. Numa tarde de sexta-feira (3), Márcia recebeu a repórter Ana Paula Sousa em seu escritório na Band para responder às perguntas enviadas pelos leitores ao site da revista. Durante a entrevista, ela ensaiou acender um cigarro de palha diversas vezes e não titubeou quando perguntada se os quadros do programa são armação. “Não poderia ter sobrevivido tanto tempo se eu fosse uma fraude.”

1. Como foi o início da sua carreira na TV?
Cyntia Mara, por e-mail
Ah, não queria contar de novo esse livro, né? (Respira fundo) Bom, participei de um concurso no SBT, onde tinha mais ou menos 750 candidatas, e eu fui escolhida.

2. O que você gosta de fazer nas horas vagas?
Ana Paula Almeida, São Paulo (SP)
Nas minhas horas vagas, o que eu mais gosto de fazer é ficar sozinha com os meus botões. Na verdade, eu tenho vários hobbies, como andar na praia em Miami. Mas eu gosto mesmo é de ficar sozinha, para poder me reciclar internamente.


3. Você se emociona com os casos que apresenta?
Maria Fernanda Faria, Santo André (SP)
Às vezes não é a força da história, mas o grau de sofrimento que me emociona muito. E o nível de ignorância emocional também me toca. Vejo mulheres querendo insistir no relacionamento quando os homens abusam emocionalmente delas. Dizem na cara que não querem, mas elas falam: “Márcia, eu não consigo viver sem ele!” Como assim? Como a pessoa não consegue enxergar a big picture da vida?

4. Soube que você foi casada com um descendente de uma das famílias mais tradicionais da Europa (o barão Cyril Goldschmidt-Rotschild). Como foi o casamento e como é fazer parte dessa família?
Célio Gurfinkel, São Paulo (SP)
O casamento é uma história que eu nunca divulguei e não vejo por que comentar sobre isso agora. A minha carreira não tem nada a ver. É passado.

5. Você já fez plástica no rosto ou no corpo?
Eduardo Pinho, Brasília (DF)
Plástica facial nunca fiz. Só coloquei silicone. Agora, o que não pode é a pessoa achar que a aparência vai causar a felicidade, que é interna.

6. Li que sua atração tem o maior percentual de telespectadores da classe A-B no horário. Esse dado te surpreende?
Camila Affini, São Paulo (SP)
Não, de forma nenhuma. Sempre tive esse feedback nos lugares que freqüento. O que eu não tinha noção é que éramos o maior índice de classe A-B do horário. Essa pesquisa derruba as muralhas da hipocrisia. As pessoas acham que só a classe D-E tem problemas?

7. Como você encara o fato de seu programa ser considerado apelativo?
Carolina Teles, Belo Horizonte (MG)
Primeiro, eu nem tenho conhecimento dessas críticas. E, segundo, eu tenho certeza do meu trabalho. Não poderia ter sobrevivido tanto tempo se eu fosse uma fraude. Então digo: os cães ladram e a caravana passa.

8. Os casos do quadro Polígrafo são reais ou são artistas contratados?
Orlando Martori, Santos (SP)
Esse equipamento utiliza oito mecanismos diferentes para a avaliação das reações. Com relação aos casos, se fosse tudo mentira, seríamos uma escola de atores maior que a Globo.

9. Por defender as mulheres, as pessoas acham que você é feminista. Você concorda?
Márcia Siqueira, São Carlos (SP)
Não, sou humanista. Na verdade, não defendo as mulheres. Eu ataco os homens. Vivemos em uma sociedade machista. A mulher vive numa fantasia e precisa acordar para a realidade dessa reação. Sei que existem homens maravilhosos. Conheço poucos, mas eles existem.

10. Você é terapeuta das pessoas na TV. Faz algum tipo de terapia?
Adriana Lima, por e-mail
É muito difícil lidar com essa carga. Então, eu estudo cabala de forma muito profunda há um ano e meio. Foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida.


Fonte: Revista QUEM

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